Hoje lançamos uma nova página na vida da Floresta Portuguesa

A realização da Feira Nacional da Floresta em Pombal demonstra, segundo o Presidente da Câmara Municipal “a vitalidade, a confiança e a vontade em fazer”, traduzindo “a confiança” de muitas empresas multinacionais, nacionais e até familiares, que quiseram estar presentes na iniciativa do Município.
“A vossa presença é prova de uma confiança e de uma vontade de fazer que nos demonstra que é possível fazer mais, que está ao nosso alcance podermos desenvolver, que este esforço é partilhado por todos“, afirmou Diogo Alves Mateus durante a abertura da Feira Nacional da Floresta.
“Tenho a convicção de que hoje lançámos com a colaboração de todos, os passos pioneiros, mas fortes e decisivos para que em Pombal se construa com base nesta experiência histórica, humana mas também da capacidade empresarial, uma nova página na vida da Floresta Portuguesa”, assumiu o autarca, esclarecendo que este evento ajudará a dignificar “aquilo que parece constituir, não tenho dúvida nenhuma, uma grande aposta para a Economia Portuguesa aumentando a sua importância no Mundo, mas acima de tudo, deixando no nosso País altos critérios de aproveitamento, exploração como algumas empresas aqui representadas sabem fazer”.
“Com este gesto (a realização da Feira Nacional da Floresta) o Município ajuda a Floresta Portuguesa e, não tenho dúvidas, o nosso querido País“, disse Diogo Mateus.
Para o autarca “a vitalidade, confiança e vontade em fazer será por ventura aquela força suplementar que não se alcança por legislação, por vontade do presidente da Câmara ou por opiniões publicadas em jornais. Alcança-se pelo trabalho, confiança, investimento, partilha de esforços e onde, estou convicto, organizações com esta dimensão permitem que se tornem mais coesos e fecundos, os laços que esta comunidade da fileira da floresta pode ser e desenvolver um pouco por todo o País”.
Durante a sua intervenção, o autarca lembrou que a Fileira da Floresta representa em Portugal “7,4 mil milhões de euros em negócios, 10% exportações nacionais e 2 mil milhões de contribuição para o PIB, num País onde precisamos de 80 mil toneladas de resina por ano e só produzimos 7 mil”. “Um território que, não só Pombal como toda a região centro reúne condições para, também aqui, podermos demonstrar a forma como os portugueses sabem trabalhar, aquilo que ambicionam, como podem cooperar, e acima de tudo como podemos tirar de erros do passado as lições que nos permitam no futuro criar riqueza e desenvolvimento para aquilo que todos sentimos podemos fazer mais”, afirmou Diogo Alves Mateus.
A Feira Nacional da Floresta que mereceu o Alto Patrocínio da Presidência da República – uma distinção atribuída pela primeira vez a uma evento de Pombal -, decorre num concelho com mais de 60% do seu território marcado pela floresta. Aqui, lembra Diogo Alves Mateus, “quando falamos em floresta sentimo-nos em casa”.
“Não sentimos que é um território que não nos diz nada, que nos é estranho; sentimos as ligações que temos com ele, que partilhamos, não só quando as coisas correm mal e precisamos chamar os bombeiros; sentimos quando passamos pelas estradas, olhando as nossas aldeias, percebendo a forma como se foi vivendo o nosso território, conhecer a sua historia e forma como nos últimos 50 anos teve a predominância da resina e exploração florestal que foi perdendo e mais tarde restaurada com aquilo que regionalmente veio a ser a localização das principais produtoras mundiais da pasta de papel. De facto estamos em casa. E é isso que eu quero que tirem, no final desta Feira: que sintam que em Pombal estão em casa, que aqui é um local onde procuramos ir ao encontro daqueles que no campo da floresta querem fazer investimento e desenvolvimento”.
A Feira Nacional da Floresta é uma marca do Município de Pombal que está já devidamente registada.
No certame, que decorre durante quatro dias, estão presentes mais de 50 empresas mais de 20 instituições públicas, académicas e associativas representando 11 dos 18 distritos de Portugal.